PODAS DO CAFEEIRO

Renovação, luminosidade, melhora da arquitetura da planta e aumento da vida útil são alguns dos benefícios proporcionados pelas podas do cafeeiro.

A poda do cafeeiro compreende a eliminação parcial ou total da parte aérea da planta após a colheita. Tem como principal objetivo a renovação por indução de ramos produtivos de plantas depauperadas pela idade, lesões causadas por fenômenos climáticos ou incidência de pragas e doenças.

Outras vantagens dessa prática agrícola: promove mais luminosidade e arejamento dos cafeeiros em lavouras com fechamento, melhora a arquitetura da planta por renovação e ajuste da estrutura da copa, reduz a altura e partes laterais das plantas para facilitar os tratos culturais e a colheita nos próximos anos. Assim, o cafeicultor terá aumento da vida útil de produção do cafeeiro com vigor e produtividade.

A época mais indicada para a poda é logo após a colheita, de preferência entre julho e agosto. Em regiões com riscos de geada, devem ser realizadas após o período de maior ocorrência desse fenômeno. Além disso a poda deve ser realizada após o ano de safra alta, quando a perspectiva é de baixa produção no ano seguinte.

Principais tipos de poda:

Recepa: a recepa é uma poda baixa, drástica, que promove a renovação quase total da estrutura vegetativa dos cafeeiros. Consiste em cortar o ramo ortotrópico a uma altura de 20 a 40 cm do solo, chamada de “recepa baixa”, ou de 40 a 100 cm, denominada “recepa alta”.

Decote: é um tipo de poda leve, em que se corta apenas a parte alta da haste principal.

Esqueletamento: esta poda consiste no corte dos ramos laterais do cafeeiro 20 a 50 cm a partir do tronco.

Desponte: consiste também no corte dos ramos produtivos, de 50 a 80 cm a partir do tronco.

Desbrota: consiste na retirada de brotos que nascem no ramo ortotrópico da planta, denominados ramos “ladrões”.

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